Poesia do semestre, na voz da Gangue do Palanque:
Reforma no palácio governamental.Mas não se iludam, não vai ser de pessoal.
Arranca tudo desse monstro, até sobrar só carcaça de concreto.Entope de vidro com insufilm, troca o mastro, mas só enche a fonte depois de falar com a Sanepar. Pinta de azul e amarelo, que é pro povo associar.Tijolo, concreto,tijolo,concreto, liga pro Oscar e pede a assinatura por fax.Tira zero, bota zero no papel, Outubro a gente conversa.Decora com as bandeirolas, e chama pra dançar.
(Lá em Sampa, se não tem casa vai pra baixo da ponte. Aqui, nesse frio da porra, não tem nem ponte. O Rio de Janeiro continua lindo, e é da nossa cara que eles estão rindo.)
Somos a cidade dos parques e praças, dos imigrantes e dos times de raça. Que se foda a boa administração, la no trono que sente qualquer bundão. Pode ser até cheirador, nem precisa ser da capital, pega logo um playboy do interior.
Mas continua divulgando, quero ver o Brasil todo querendo morar pra cá. Fala da ecologia, da cultura, do per-capita, só não comenta a putaria.
Que venha até a bandidagem, não faz mal, é só mais cú pra nois botá.
domingo, 22 de agosto de 2010
Bota eles lá, que eles botam no teu
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Contra o centrão vote periferia
Patrícios e plebeus Centro e periferia Castelo e feudo Cobertura e laje Condomínio e comunidade Derrubar os muros Apagar as luzes Limpar o r...
-
Só um pouco do muito que existe Não é muito do pouco que quero Sou um dos poucos que há muito resiste Pois é muito o que aos poucos espero
-
Patrícios e plebeus Centro e periferia Castelo e feudo Cobertura e laje Condomínio e comunidade Derrubar os muros Apagar as luzes Limpar o r...
-
O mato cresce, cobre os rastros. A natureza não reconhece seus fracassos.
Nenhum comentário:
Postar um comentário