Não obstinado de um destino visível, segue no seu trajeto rasteiro sem pressa. Na concha assimétrica e espiralada sobre seu dorso volátil, não carrega nada, apenas a rigidez de um último recurso. De todos os seres que desfilam sua massa viva nesse planeta de riquezas, este provavelmente é o mais inútil, o menos interessante, o não poético.
Mas a falta de qualidades, de estímulos aos sentidos, faz desse animal, na sombra de sua tímida existência, uma prova de que a vida que pulsa em cada um de nós não precisa ser complexa e muito menos aparente.
terça-feira, 6 de dezembro de 2011
Caracol
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