terça-feira, 12 de julho de 2011

The end is near



Faltam loucos. Não criminosos do politicamente correto, mas sambistas da sanidade mental. Daqueles barbudos apocalípticos, com pose profética e palavras aos sete ventos. Personagens da rua, que roubam o olhar da criança assustada e curiosa. Mãe com quem aquele homem tá falando? Não olhe filho. Censura essa mal justificada, fez só crescer nessa criança a existência de tais personalidades urbanas. Agora ela percebe a sua falta, e pergunta se todo mundo virou são. Ou, melhor ainda, todo mundo virou louco, na medida que na fauna humana não se distingue m mais as diversidades da normalidade. Seja como for, ainda faltam as maldições, os avisos do fim. O fim à ninguém mais interessa, pois esse não é previsível como tudo mais.

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