Concebidos em ventres comuns, esses personagens desfilam pela história despercebidos. Extasiantes no silêncio da própria existência, encontram a glória no leito do rio das fraquezas. São perceptíveis pela impura inocência e incompreensíveis aos olhares afiados. Moram em casas como nós, mas o mudo é o seu jardim de rosas.
Se questionados sobre algo, usufruem da falsa ignorância enquanto planejam o golpe fatal. Calculistas, matemáticos da soberba prosperidade, os mascarados comem do caviar da vitória inesperada. Odiados pelas vozes, completamente adorados pelos âmagos, estes são aqueles que sentarão no trono da eternidade. E nós, vassalos dos próprios sentidos, gritaremos em voz alta:
Vida longa aos mascarados!
Se questionados sobre algo, usufruem da falsa ignorância enquanto planejam o golpe fatal. Calculistas, matemáticos da soberba prosperidade, os mascarados comem do caviar da vitória inesperada. Odiados pelas vozes, completamente adorados pelos âmagos, estes são aqueles que sentarão no trono da eternidade. E nós, vassalos dos próprios sentidos, gritaremos em voz alta:
Vida longa aos mascarados!
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