Pra refrescar memórias, entrei fundo nesse baú de vinte anos. Precisamente, naquela época em que parecia tão distante, o prometido futuro. No tempo em que a maior preocupação era em não perder um momento sequer, com preocupações. Incrível como a infância tem o seu modo automático de aproveitar a vida. É uma pena que a cada geração que passa, maturidade vira conceito de sucesso. Prematuro ou não, pra não falar em desgraça, ficam as doces lembranças do meu passado. Como era bom virar tudo de ponta cabeça e não ser rejeitado. Criança é como caubói solitário, índio sem tribo, o mundão livre a explorar. Dava até pra tirar um sarro, agora eles me observam.
O novo layout do blog fica em homenagem ao melhor Mau que a tv nos deu. E sua "Gargalhada Fatal". saudades
terça-feira, 29 de março de 2011
segunda-feira, 28 de março de 2011
Vida longa aos mascarados
Concebidos em ventres comuns, esses personagens desfilam pela história despercebidos. Extasiantes no silêncio da própria existência, encontram a glória no leito do rio das fraquezas. São perceptíveis pela impura inocência e incompreensíveis aos olhares afiados. Moram em casas como nós, mas o mudo é o seu jardim de rosas.
Se questionados sobre algo, usufruem da falsa ignorância enquanto planejam o golpe fatal. Calculistas, matemáticos da soberba prosperidade, os mascarados comem do caviar da vitória inesperada. Odiados pelas vozes, completamente adorados pelos âmagos, estes são aqueles que sentarão no trono da eternidade. E nós, vassalos dos próprios sentidos, gritaremos em voz alta:
Vida longa aos mascarados!
Se questionados sobre algo, usufruem da falsa ignorância enquanto planejam o golpe fatal. Calculistas, matemáticos da soberba prosperidade, os mascarados comem do caviar da vitória inesperada. Odiados pelas vozes, completamente adorados pelos âmagos, estes são aqueles que sentarão no trono da eternidade. E nós, vassalos dos próprios sentidos, gritaremos em voz alta:
Vida longa aos mascarados!
segunda-feira, 21 de março de 2011
Reflexão
Mentir, em geral, é distorcer uma verdade em prol de um interesse instantâneo. A desonestidade, em contra partida, tem caráter cancerígeno, de parasitismo tamanho, que acaba fantasiando a naturalidade humana. Seu objetivo é aniquilar a consciência, trazendo o prazer narcótico da maldade e da superioridade sobre a lei. E como toda droga, vicia.
Não existe cura para aqueles que são contaminados. Enquanto consumidos pelo ódio das suas vítimas, encontram abrigo junto a outros como eles. E tudo se torna mais um personagem descriminativo dos muitos que corroem a sociedade. A única conclusão plausível em relação a tudo isso, é que desonestos sejam aqueles que mentem para si mesmos.
Sempre haverá aqueles para falar, criticar, tomar posições, enquanto nada acontece. Então pela bilhonésima vez, fica a sugestão de parar e olhar um pouco pra dentro. Não que você seja um desonesto, mas mudar muito a si mesmo é logicamente mais fácil do que perder a vida toda pra mudar pouco o mundo. O tempo é o único que não mente.
quarta-feira, 16 de março de 2011
Morte
Sábios e profetas
Deram, com certeza
A derradeira premonição
De que toda vida
Mesmo saudável, fiel
Nasce com data marcada
Para o fim frio e cruel
Se é certo que virá
Deixe que me guiem
Por onde o sol não chega
Pra onde eu hei de chegar
Ficam as rosas, as prosas
Desabrochando nos puros corações
A dor iminente perene
O tempo cura com novas canções
terça-feira, 15 de março de 2011
domingo, 13 de março de 2011
Perspective
Failure can be the next step for success.
Will you take the risk? Will you face the test?
As long as you survive, life will always gift you with the pleasure of surprise.
Its ok to be afraid sometimes. If fear you never felt, your life must be easy, but also, as boring as hell.
So fail and fail again. Then when you feel the warm breath of success, you will know that happiness comes before cash.
sábado, 12 de março de 2011
A partida
Ela diz-se leve, inspirada. Goza da jovialidade repentina, inesperada.
Sorri com carinho para o horizonte. Pensamento perdido, distante.
Calam-se as vozes. Seu sonhar é uma brisa, no céu das apoteoses.
Já a defrontar a longa estrada. Mal sabe ela, que todo peso da vida.
Cabe ao fardo do poeta, que vê partir a sua amada.
Sorri com carinho para o horizonte. Pensamento perdido, distante.
Calam-se as vozes. Seu sonhar é uma brisa, no céu das apoteoses.
Já a defrontar a longa estrada. Mal sabe ela, que todo peso da vida.
Cabe ao fardo do poeta, que vê partir a sua amada.
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